15 de fev. de 2012

ENFERMIDADE




Toda enfermidade do corpo é processo educativo para a alma.
Receber, porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta é o mesmo que 
recusar as vantagens da lição,rasgando o livro que no-la transmite.
A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino, 
realizando o aperfeiçoamento espiritual. Tenho encontrado companheiros a irradiarem 
sublime luz do peito, como se guardassem lâmpadas acesas dentro do tórax. 
Em maior parte, são irmão que aceitaram, com serenidade, as dores longas que a 
Providência lhes endereçou, a benefício deles mesmos. Em compensação, tenho sido defrontado por grande número de ex-tuberculosos e ex-leprosos, em lamentável posição de desequilíbrio, afundados muitos deles em charcos de treva, porque a modéstia lhes constituiu tão somente motivo de insubmissão. 
O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe sofrimento sem 
finalidade de purificação e elevação. A enfermidade ligeira é aviso.
A queda violenta das forças é advertência.
A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o bem.
A moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.
Todos os padecimentos da carne se convertem, com o tempo, em claridade interior, quando o enfermo sabe manter a paciência, aceitando o trabalho regenerativo por 
bênção da Infinita Bondade.Quem sustenta a calma e a fé, nos dias de aflição,encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus, que nos procura, em nome dele a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.

Ditada Pelo Espírito de 
Néio Lúcio ao 
( Chico Xavier )

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