20 de fev. de 2012

FALANGE MISSIONARIA CAIÇARA



FALANGE MISSIONARIA  CAIÇARA

Havia, na mata selvagem, um numeroso povo, comandado pela princesa Cayçara, que vivia perseguido por outras tribos que queriam exterminá-las. Um dia, Cayçara teve uma visão: Uma grande quantidade de guerreiros iriam atacá-los e seriam destruídos. Mandou seu povo para esconderijos na mata e se deixou ficar, sendo aprisionada pelos inimigos. A certeza de que, destruindo-a, não mais se reuniria seu povo, fez com que os guerreiros não procurassem pelos outros, contentando-se em torturar Cayçara até que a mataram, em uma roda de fogo. A tribo de Cayçara, sem sua liderança, se separou e se perdeu. Hoje, nos planos espirituais, a princesa Cayçara os está reunindo, harmonizando-os no sacerdócio da Doutrina do Amanhecer, constituindo-se numa falange de caçadoras que trabalham junto aos cavaleiros da falange de Ypuena. Vão ao vale das sombras, penetram em cavernas e, com suas redes magnéticas, resgatam espíritos, com a ajuda de outras missionárias. Como descreveu Koatay 108, as Muruaicys vão à frente, abrindo os portões magnéticos do vale das sombras e das cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade, se apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo tristes formas animalizadas e até mesmo monstruosas. As Muruaicys jogam seus charmes, emitindo lindos mantras que vão iluminando aqueles espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros abismos e se aproximando dos portões. junto aos portões, as Madalenas fazem uma espécie de poços de lama etérica, escura e pegajosa, nos quais mergulham, ficando irreconhecíveis, com aspecto semelhante ao daqueles espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam agarrá-las, supondo serem da mesma concentração que eles. É o momento em que as Cayçaras lançam suas redes magnéticas, aprisionando-os e, com a proteção dos cavaleiros de Ypuena, os levam para serem atendidos, sob a força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na estrela candente, onde recebem o choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escalados e a doutrina - o ectoplasma dos doutrinadores -, sendo elevados aos planos de acordo com seus merecimentos. A primeira Cayçara é a ninfa lua Zulmira, tendo como Adjunto de Apoio o  Adjunto Ajuarã, Mestre Luiz Mariano, e os prefixos são Capuza e Capuza-Ra.

Canto da Cayçara:

Oh! Jesus, Divino e Amado Mestre! Quem te fala sou eu, Missionária Cayçara, que recebeu, de Deus Pai Todo Poderoso, a herança transcendental, junto a povos que se destinam na esperança de uma nova era. Sou uma Guia Missionária, vinda do mundo verde, em missão especial. Sou espartana, sou jaguar! Oh! Jesus, somos vidas com destinos iguais! Trago a força de Simiromba, meu pai! Oh! Jesus, estou a serviço do Reino Central! Neste escudo, Jesus, trago o simbolismo da vida e do amor, na estrela que conduzo, que representa o Deus do Sol e o Deus da Lua, que juntos formam as leis que nos regem neste Amanhecer. Oh! Jesus, emita a força para que eu possa acompanhar os poderes do Cavaleiro da Lança Vermelha! E em teu Santo Nome e de Deus Pai Todo Poderoso, partirei sempre com -0- em ti, Jesus querido. Salve Deus!