15 de fev. de 2012

ENFERMIDADE




Toda enfermidade do corpo é processo educativo para a alma.
Receber, porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta é o mesmo que 
recusar as vantagens da lição,rasgando o livro que no-la transmite.
A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino, 
realizando o aperfeiçoamento espiritual. Tenho encontrado companheiros a irradiarem 
sublime luz do peito, como se guardassem lâmpadas acesas dentro do tórax. 
Em maior parte, são irmão que aceitaram, com serenidade, as dores longas que a 
Providência lhes endereçou, a benefício deles mesmos. Em compensação, tenho sido defrontado por grande número de ex-tuberculosos e ex-leprosos, em lamentável posição de desequilíbrio, afundados muitos deles em charcos de treva, porque a modéstia lhes constituiu tão somente motivo de insubmissão. 
O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe sofrimento sem 
finalidade de purificação e elevação. A enfermidade ligeira é aviso.
A queda violenta das forças é advertência.
A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o bem.
A moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.
Todos os padecimentos da carne se convertem, com o tempo, em claridade interior, quando o enfermo sabe manter a paciência, aceitando o trabalho regenerativo por 
bênção da Infinita Bondade.Quem sustenta a calma e a fé, nos dias de aflição,encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus, que nos procura, em nome dele a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.

Ditada Pelo Espírito de 
Néio Lúcio ao 
( Chico Xavier )

REENCARNAÇÃO






B- Nicodemos (Reencarnação)


O Concílio de Trento que se deu 1545 definiu a ideologia dos dogmas da Igreja Católica, pois estava em luta com o Mundo Protestante, pois nas traduções da bíblia Protestante o termo no Versículo 5 - água e do Espírito Santo, mais o original traduzido pela Vulgata de São Jerônimo e o Versículo 5 - água e do Espírito.


O Concílio de Trento da Igreja Católica condenou a tradução Protestante do termo da bíblia água e do Espírito Santo e usa o termo da bíblia água e do Espírito. E o Mundo Protestante usa até hoje o termo da bíblia água e do Espírito Santo.


Todos os interesses mundanos dos homens em retalhar os sentidos dos ensinamentos do Nazareno através dos séculos, para se encaixar em algum dogma religioso, não conseguiram mudar o sentido original e simples sobre a Reencarnação, que era base de todas as religiões antigas.


3 - Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. 4 - Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez? 5 - Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. 6 - O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito. 7 - Não te maravilhes de que eu te tenha dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 - O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito. 9 - Replicou Nicodemos: Como se pode fazer isso? 10 - Disse Jesus: És doutor em Israel e ignoras estas coisas!...

O SERMÃO DA MONTANHA




A - O Sermão da Montanha


Quando Jesus de Nazaré falando ao povo no incomparável Sermão da Montanha, com aquela eloqüência popular, ingênua, cheia de naturalidade e de graça, que constitui o caráter de suas prédicas.


Suas palavras constituem o novo ensinamento religioso, em cuja sombra podem abrigar-se todos os homens, tidas as nações, tidas as igrejas da Terra, que buscam sinceramente Deus pelo caminho do sentimento da virtude e do dever.


São a seiva regeneradora do mundo; a nova idéia que há de transformar as sociedades; a forma do princípio e do sentimento do amor e da justiça, que há de suavizar as asperezas e manchas da consciência; a singela linguagem da religião do espírito, que há de substituir os cultos cheios de hipocrisia e soberbia; o belíssimo ideal da perfeição, ao qual devem dirigir-se, para chegar à felicidade, as aspirações dos homens.


Para Jesus, toda a religião se fundamenta na doçura do sentimento, no gosto do bem, nas harmonias da consciência, na prática da justiça e do amor. Seu código religioso é a bondade da alma e a moral em exercício. Nesta parte foi Jesus tão explícito, que não deixou à ignorância lugar para a duvida, nem à malícia espaço para interpretações arbitrárias ou interessadas.


È certo que à malícia nunca falta espaço para torcer o sentido dos conceitos que aos seus propósitos se opõem; porém isto não quer dizer que basta ler o - Evangelho para confundir aqueles que, talvez com objetivos mundanos, pretendem mistificar o cristianismo, fazendo do mesmo uma religião plena de cerimônias.


O Sermão da Montanha será em todos os tempos um testemunho que inutilmente tentarão a ortodoxia religiosa desvirtuar ou fazer servir aos seus propósitos inferiores.


“E Jesus vendo a multidão subiu num monte, e sentando-se, aproximaram-se dele os discípulos.
E abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
Bem-aventurados os que tem fome e sede de Justiça, porque serão fartos.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão a Misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a face e Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e mentirem, dizendo todo mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos céus, porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós."


Mateus (5, 1-12)